Novo artigo reforça eficácia do OCT-A para o diagnóstico de neovascularização coroidal miópica

Com co-autoria do Dr. Daniel Lavinsky e do Dr. Fábio Lavinsky, o estudo publicado no American Journal of Ophtalmology Case Reports revela a eficácia do OCT-A para o diagnóstico de neovascularização coroidal miópica.

O artigo realizado em colaboração com o grupo do Prof. Ygal Rotenshtreich é um relato de caso que descreve o manejo de uma paciente com miopia patológica e neovascularização cordoidal tipo II, diagnosticada por tomografia de coerência óptica (OCT-A) no modo angio-B. O equipamento é capaz de revelar os primeiros sinais de formação de vasos sanguíneos anormais, possibilitando um tratamento precoce e eficaz. No caso da paciente que foi objeto deste estudo, isso levou à melhora da visão para 20/20, uma acuidade melhor do que ela tinha antes do tratamento.

Confira o estudo na íntegra, acessando o link: Optical coherence tomography Angio-B mode for early detection of myopic choroidal neovascularization and treatment with Bevacizumab

Novo artigo analisa as mudanças na área de atrofia perpipapilar e sua relação com a progressão do Glaucoma

O Glaucoma danifica a estrutura e o funcionamento do nervo óptico. Ele é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, por isso, a detecção precoce e o monitoramento da progressão é fundamental para tratar a doença e preservar a visão funcional do paciente.

Neste intuito, o estudo publicado na revista médica Translational Vision Science & Technology “Peripapillary Atrophy Area as an Indicator of Glaucomatous Structural and Functional Progression” desenvolvido pelo grupo do laboratório dos Professores Joel S. Schuman e Gadi Wollstein com a colaboração do Dr. Fábio Lavinsky, buscou determinar se a mudança da área de atrofia peripapilar poderia ser um indicador de curso clínico pior com uma taxa de progressão mais rápida da doença.

Confira o artigo completo no link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38427349/

Diretores da Clínica Lavinsky Oftalmologia participam da Jornada Médica Internacional

No dia 14 de março aconteceu a Jornada Médica Internacional em Memória do Pioneiro Hospital Israelita Leonardo Cohen, em Erechim/RS. O evento discutiu as perspectivas futuras da medicina, promovendo debates sobre mudanças e avanços nesta área e na saúde pública.

A programação teve curadoria científica do Dr. Fábio Lavinsky, que também moderou o painel “Inovações MedTechs de Israel”. Além disso, contou com a participação do Dr. Jacó Lavinsky, que ministrou a palestra “Degeneração Macular Relacionada à Idade: perspectivas terapêuticas” durante o painel “Prevenindo a cegueira: doenças prevalentes no Alto Uruguai”, moderado pelo Dr. Daniel Lavinsky.

Além da atualização científica, o evento também teve como finalidade a arrecadação de fundos para a reforma do antigo prédio do Hospital Israelita Leonardo Cohen na cidade de Quatro Irmãos/RS.

Conheça a DMRI – Degeneração Macular Relacionada à Idade

Oftalmologistas da Academia Sul-Riograndense de Medicina escrevem sobre a Degeneração Macular Relacionada à Idade. Um dos sintomas é a dificuldade de identificar rostos.

A Doença

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença degenerativa que afeta a área central da retina, a mácula, que constitui na região responsável pela visão de maior resolução, detalhes e percepção das cores.

Prevalência e Fatores de Risco

Esta doença é prevalente no mundo ocidental, sendo a principal causa de cegueira legal em faixas etárias superiores a 50 anos nesta porção do planeta. Em pessoas de etnia européia acima dos 80 anos, há uma prevalência de 17% nas formas intermediária e avançada da DMRI. No Brasil, devido ao aumento da população de faixas etárias mais altas, presume-se que haverá um aumento substancial do número de casos de DMRI. Além da idade e da predisposição genética, o cigarro, a alta ingestão de lipídios e baixa ingestão de antixoxidantes foram associados ao aumento do risco de DMRI.

Sintomas

A sintomatologia da DMRI vai depender da gravidade do caso, podendo variar desde assintomático até queda importante da acuidade visual. Em casos onde o acometimento da retina central é mais proeminente, pode haver metamorfopsia (sensação de imagem torta e distorcida) e dificuldade em identificar a imagem que fixa (rostos);.

Formas Clínicas

Além do estágio de gravidade, a DMRI se divide em forma seca e forma exsudativa. A forma seca é responsável por aproximadamente 90% dos casos da doença, porém é responsável por apenas 20% dos casos de cegueira legal por DMRI. Caracteriza-se por drusas (acúmulos de depósitos extracelulares na retina), hiperpigmentação do EPR (epitélio pigmentado) e áreas de atrofia, sendo essas responsáveis pela baixa visual.

Já a DMRI exsudativa é caracterizada por neovascularização (vasos anormais) que extravasam líquido e sangue para o espaço retiniano comprometendo a acuidade visual. Esta forma é a principal causadora de cegueira legal (80%). Em etapas finais, a DMRI exsudativa pode formar uma cicatriz e comprometer a visão central de forma permanente.

Diagnóstico

Há várias ferramentas diagnósticas para detectar a DMRI. O exame completo com oftalmologista realizando fundo de olho para avaliar a retina é a primeira etapa. Exames complementares avançados como a tomografia de coerência óptica, que realiza de forma não invasiva uma avaliação histopatológica por imagem da retina, são fundamentais para o diagnóstico e monitoramento. Mais recentemente a avaliação tomográfica dos vasos da retina também contribui para a propedêutica. Há exames adicionais que podem ser realizados, como a angiografia com contraste e a autofluorescência.

Tratamento

O tratamento é realizado de acordo com a forma (seca ou exsudativa) e com o estágio da doença. Na DMRI seca, em estágio intermediário bilateral e avançado unilateral, os estudos AREDS e AREDS 2 preconizam o uso de suplementação vitamínica para diminuir o risco de evolução para a forma exsudativa. Já para a DMRI exsudativa, o tratamento preconizado atualmente são os agentes antiangiogênicos intravítreos. Estes fármacos agem reduzindo os vasos anormais e a permeabilidade da retina. O advento da terapia antiangiogênica propiciou pela primeira vez que pacientes possam melhorar a visão e são a primeira linha nesta forma de DMRI. Atualmente há uma gama de diferentes agentes antiangiogênicos disponíveis, bem como novas drogas com mecanismos adicionais que podem melhorar ainda mais o prognóstico visual.

Reabilitação

Em casos de DMRI avançada bilateral, pode ser oferecido ao paciente a reabilitação visual. A reabilitação visual usa de dispositivos ópticos e eletrônicos para melhorar o máximo possível a acuidade visual utilizando áreas não afetadas. Com isso incrementa a qualidade de vida o paciente com a preservação de algumas atividades diárias.

Saúde Pública

A DMRI é uma doença prevalente em nosso meio e, com o aumento da idade populacional, a tendência é que ela seja ainda mais diagnosticada. Além disso, a idade da população economicamente ativa no Brasil também está subindo e pessoas com papeis-chave no mercado de trabalho estão mais predispostas a esta afecção. O exame regular oftalmológico com avaliação do fundo de olho é fundamental para a detecção precoce e o manejo mais efetivo da DMRI. Isto certamente impactará positivamente a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias, bem como sua inserção no mercado de trabalho e, em última análise, a economia do país.

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Dr. Fábio Lavinsky – Oftalmologista formado no Sheba Medical Center (Israel), com doutorado na Unifesp e pós na New York University (EUA)

Dr. Jacó Lavinsky – Professor titular de Oftalmologia na UFRGS, com doutorado na UFMG.

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Artigo original publicado no Caderno Vida de GZH – Edição 27 e 28 de janeiro de 2024.

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Anterion: A revolução em diagnóstico por imagem na oftalmologia

Anterion é uma plataforma multimodal otimizada para análise das estruturas do Segmento Anterior Ocular, desde a superfície anterior da córnea até a superfície posterior da lente. Com tecnologia por tomografia de coerência óptica SWEPT SOURCE, combina vários exames de imagem em um só equipamento transformando as rotinas diárias da cirurgia de catarata, refrativa, diagnóstico de doenças da córnea, glaucoma e muito mais.

Ao disponibilizar esta plataforma aos seus pacientes, o Instituto de Oftalmologia Lavinsky visa oferecer mais conforto e segurança a seus clientes, com um diagnóstico preciso e rápido.

Marque sua consulta com nossos especialistas. O equipamento está disponível na unidade Quintino Bocaiúva, em Porto Alegre, e unidade Perdizes, em São Paulo.

Conheça as características técnicas da plataforma Anterion

Em poucos segundos o equipamento é capaz de realizar múltiplos exames, produzindo imagens e medições de todo o Segmento Anterior.

– Cálculo de IOL
– Tomografia e topografia de córnea
– Métricas do segmento anterior
– Medição do Comprimento Axial
– Visualização de ectasias e mapa epitelial

Alta confiabilidade

Com todos os dados biométricos obtidos através de imagens de OCT de alta resolução, as informações fornecidas pelo Anterion permitem a confirmação visual e são altamente confiáveis. Com esse suporte é possível tomar decisões clínicas e cirúrgicas com segurança e precisão.

Módulo córnea

Capaz de gerar uma ampla quantidade de imagens e medidas precisas da córnea, sendo uma ferramenta importante no planejamento de cirurgias refrativas e também no pós-operatório.

– Tomografia e topografia de córnea
– Mapa de Potência Total
– Mapa Diferencial (curvatura)
– Análise de frente de ondas
– Paquimetria

Módulo catarata

Fornece dados detalhados de todas as superfícies refrativas, além de cálculos
comparativos que apoiam na resolução dos casos clínicos mais desafiadores. Capaz de obter imagens precisas até mesmo através de cataratas densas.

– Comprimento Axial
– Profundidade Aquosa
– Mapa Diferencial (curvatura)
– Avaliação da Potência Total
– Curvatura Axial

Módulo de métricas

Fornece medidas automáticas e manuais de toda a câmara anterior através de imagens OCT de alta definição.

– Avaliação da lente
– Gráficos de parâmetros angulares 360o
– Medidas manuais que podem ser utilizadas para uma abordagem personalizada em diferentes casos clínicos
– Avaliação do ângulo da câmara anterior

 

Novas publicações orientadas pelos professores Daniel e Fábio Lavinsky

Recentemente os Professores Daniel Lavinsky e Fabio Lavinsky orientaram trabalhos que foram objeto de publicações em renomadas revistas científicas: a International Journal of Retina and Vitreous and Journal of Glaucoma.

Um dos trabalhos, que teve como primeira autora a Dra. Anne Elise Chaves, mostrou danos neurovasculares na retina em pacientes diabéticos pós-transplante. O outro artigo, com os primeiros autores Victoria d’Azevedo e Rodrigo Lindenmeyer, mostrou mudanças no nervo óptico detectadas com OCT que ocorreram após cirurgias de glaucoma.

Ambos trabalhos contribuem para ampliar o conhecimento do uso de biomarcadores por OCT em situações especiais. O GEPO (Grupo de Estudos e Pesquisa em Oftalmologia) da Clínica Lavinsky contribui de forma crucial oferecendo utilização gratuita de tecnologias e da estrutura da Clínica. 

Veja abaixo os links para os dois papers:

https://journalretinavitreous.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40942-023-00487-4

https://journals.lww.com/glaucomajournal/fulltext/2023/09000/optic_nerve_head_changes_after_intraocular.7.aspx

Projeto “De Olhos para o Futuro” no Curso de Lideranças em Oftalmologia

O Curso de Lideranças em Oftalmologia tem por objetivo criar propostas inovadoras para o desenvolvimento da especialidade e da saúde visual da população. Cada turma é formada por um pequeno grupo de oftalmologistas de todo o Brasil, indicados pelas suas sociedades regionais.

A 9ª turma do Curso – que encerrou suas atividades neste fim de semana durante o Congresso Brasileiro de Oftalmologia em Fortaleza – contou com a participação do Dr. Juliano Pretto, especialista em Córnea, Catarata e Cirurgia Refrativa da Clinica Lavinsky. Nesta oportunidade ele apresentou o projeto Olhos para o Futuro, iniciativa que busca aumentar o número de doadores de córnea.

A iniciativa tem grande impacto social, uma vez que o tempo de espera por este órgão dobrou após a pandemia e ainda não atingiu um patamar ideal, mesmo após o seu término.

Staff Meeting 2023 marca a inauguração do novo auditório do IOL

O novo auditório do Instituto de Oftalmologia Lavisnsky foi inaugurado recentemente em um evento exclusivo para colaboradores e corpo clínico. Entre outras finalidades, o espaço abrigará o programa presencial do GEPO – Grupo de Estudos e Pesquisa em Oftalmologia – uma iniciativa de décadas focada na promoção do conhecimento e avanço científico na área.

Atuando como um hub de inovação

O objetivo é colaborar para que a oftalmologia nacional caminhe sempre lado a lado com as principais atualizações do mundo todo.

Clicando neste link você encontrará mais detalhes e publicações científicas do corpo clínico do IOL. Em breve anunciaremos os próximos eventos do programa do GEPO, por isso, siga @clinicalavinsky.oftalmologia no Instagram para ficar sabendo das novidades.

IOL MaxPlaza é inaugurado em Canoas

O IOL Maxplaza, nova unidade do Instituto de Oftalmologia Lavinsky, foi inaugurado nesta terça-feira, 13 de dezembro, em um evento científico para o corpo clínico e colaboradores no Hotel Intercity, que fica junto ao Hub da Saúde, onde está localizado o centro diagnóstico.

Na oportunidade, os fundadores da Clínica Lavinsky, Prof. Dr. Jacó Lavinsky (atual diretor-presidente) e a ortoptista Fany Roitberg Lavinsky, deram as boas-vindas, que foram seguidas por uma apresentação da unidade, conduzida pelo Prof. Dr. Fabio Lavinsky. O evento contou ainda com uma palestra magna do Prof. Dr. Daniel Lavinsky, sobre atualizações no diagnóstico e no tratamento da diabetes ocular.

Os presentes foram convidados a fazer um tour pela unidade, que conta com equipamentos diagnósticos, como a tomografia de coerência óptica (OCT) Spectralis, utilizada para avaliação de diversas patologias como a retinopatia diabética e o glaucoma e a tomografia de segmento anterior Pentacam, que é um equipamento para avaliação da córnea e útil em patologias como o ceratocone.

Dr. Fábio Lavinsky passa a integrar corpo docente da Unisinos

O Dr. Fábio Lavinsky agora integra o corpo docente da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Um novo caminho para contribuir com a ciência e a formação de novos profissionais.

“Tenho muito orgulho e felicidade de participar da construção do amanhã na medicina na UNISINOS. Lecionar é gratificante e tenho convicção que esta será uma faculdade de medicina líder e modelo”, exaltou Dr. Fábio, ao falar de sua futura atuação.

Com experiências nacional e internacional, Dr. Fábio irá buscar uma atuação com forte produção científica, inovação na área e colaboração com instituições renomadas.

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